Artigo 2
O termo psicologia diferencial ou psicologia da personalidade foi introduzido pelo psicólogo alemão W. Stern em 1911; apesar de o estudo deste ramo ter-se iniciado em 1800 por Franz Gall; que expressava com ele um dos três diferentes campos de estudo em que ele dividia a psicologia em: uma "psicologia individual", que se dedica ao estudo do indivíduo,uma "psicologia especial", que se deveria dedicar ao estudo de características de grupos e por fim uma "psicologia diferencial "stricto sensu"", que deveria estudar as diferenças entre indivíduos e entre grupos.

Como se vê, a terminologia de Stern não é clara - pois ele usa a palavra diferencial com dois sentidos diferentes - e além disso sua "psicologia diferencial ou psicologia da personalidade" abrange áreas tradicionalmente atribuídas à psicologia clínica, à psicologia social e à psicologia do desenvolvimento. Essa falta de clareza levou o termo a desaparecer da literatura científica anglófona desde a década de 70 do século XX. Atualmente o termo refere-se a uma parte da psicologia da personalidade que trabalha com métodos diferenciais.
- Importantes temas como o diagnóstico de inteligência , a criatividade, bem como a questão mais genérica a respeito da origem de tais diferenças, por exemplo, se elas se devem mais a diferenças genéticas ou mais à experiência de vida de cada um.
- A psicologia científica procura a formação de um modelo teórico de personalidade, enquanto as teorias do senso comum se baseiam muitas vezes em processos de atribuição subjetivos: por exemplo, a partir de determinado comportamento de alguém, se diz que ele tem uma "personalidade forte".
- Exemplos de paradigmas científicos para o estudo da personalidade são: o paradigma psicoanalítico, o interacionista, o comportamental, o evolucionista e o cognitivista.